sexta-feira, 31 de julho de 2009

O avanço das aposentadorias nos órgãos de excelência

Por Luciano Pires
Blog do Servidor - 31/07/2009


O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, esteve em Brasília nesta semana a convite do Movimento Brasil Competitivo (MBC). Em um almoço para empresários peso-pesados, professor Coutinho falou sobre os desafios que ainda precisam ser superados pela burocracia brasileira para que o país alcance (finalmente) índices mais homogêneos de desenvolvimento - sobretudo na prestação de serviços públicos.


Olhando para dentro, Coutinho tentou mostrar por 10 ou 15 minutos o quanto é complicado falar em gestão, metas, profissionalização e mérito se a máquina ainda está amarrada a processos e a regras que mais parecem camisas de força.

O BNDES, por exemplo, vive assombrado pelas aposentadorias. "Em dois anos, o banco viu 500 bons técnicos se aposentarem. E isso em um corpo de 2,5 mil funcionários", disse o banqueiro. Segundo ele, a instituição voltou parte de suas atenções para si mesma. "Por muito tempo o BNDES confundia o planejamento do banco com o do país. Precisávamos nos planejar enquanto instituição e isso está sendo feito", reforçou.


Pendurar as chuteiras é motivo de felicidade (na maior das vezes) para quem trabalha, mas no setor público - e em especial nos órgãos de excelência - isso tem representado dor de cabeça das grandes para o administrador.

No Banco Central, dizem por aí, entre 30% e 40% da mão de obra pedirá o chapéu nos próximos cinco ou seis anos. Tanta gente saindo preocupa. Até porque a reposição não se dá no mesmo ritmo, e mais: não há uma política estruturante que preserve a memória daquilo que foi feito, de modo a que quem vier em seguida não seja obrigado a começar do zero.

E isso não é característica só do BC.

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