quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Servidores do Arsenal da Marinha fazem manifestação no centro do Rio


Agência Brasil - 21/10/2010


Rio de Janeiro - Cerca de 100 servidores civis do Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro realizaram uma passeata na manhã de hoje (21) em parte da Avenida Rio Branco, uma das principais vias do centro da cidade, reivindicando o cumprimento de promessas feitas pelo governo. A iniciativa foi organizada por trabalhadores filiados ao Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Sintrasef-RJ).

De acordo com um dos coordenadores da passeata, Roberto Salimeni, a principal reivindicação é a regulamentação da Gratificação de Qualificação (GQ) para os servidores enquadrados no Plano de Cargo e de Carreira e Tecnologia Militar (PCCTM), prometida pelo governo. Ele explicou que os servidores civis da Aeronáutica e do Exército também são contemplados na negociação.

“Estamos reivindicando também que o nível auxiliar do PCCTM tenha reajuste no vencimento básico e na gratificação de desempenho de tecnologia, porque eles não tiveram nenhum [aumento] e ficaram zerados. O nosso entendimento é que eles estão sendo totalmente discriminados pelo governo federal. Mais um motivo é a reivindicação de receber o auxílio alimentação em dinheiro, no valor de R$ 304”, explicou.

A Secretaria da Recursos Humanos do Ministério do Planejamento informou que um acordo foi assinado com diversas categorias dos servidores, mas por conta da legislação eleitoral não é permito o envio do projeto ao Congresso Nacional.

O diretor da Confederação dos Servidores Federais (Condsef), Sergio Ronaldo, confirmou que o governo tem negociado desde o início do ano com os trabalhadores e que o debate foi suspenso por causa do período eleitoral. Segundo ele, é preciso ficar de prontidão e no mês de novembro pressionar para que as promessas sejam cumpridas.

“O ministro se comprometeu de após as eleições retomar as negociações e disse que tem como discutir no Congresso a abertura de uma 'janela' legislativa para essas demandas pendentes. Eles se comprometeram a dialogar com a equipe do governo eleito, mas existe esse impedimento legal até novembro”, destacou o diretor.



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