Jornal de Brasília
- 24/04/2012
Amanhã, os servidores públicos federais prometem agitar a
Esplanada dos Ministérios, a partir do meio-dia, no Dia Nacional de Luta. A
concentração será em frente ao Palácio do Planalto. Pela manhã, a previsão é de
que diversos órgãos do Governo Federal parem, já que vários setores já estão
mobilizados, como o Arquivo Nacional, Cultura e vinculados, DNPM, Funai, HFA,
MDA/ Incra, Mec, Meio Ambiente, MFazenda, MJustiça, MTE, Saúde e Funasa, SRTE,
além dos aposentados, demitidos do Governo Collor, anistiados e PDVistas.
O
protesto é uma prévia da greve geral marcada para o dia 9 de maio, onde
servidores de todo País vão questionar a política de reajuste do Governo Dilma.
Até agora, o governo, em todas as reuniões de negociação, tem apostado no
discuros da austeridade, negando aos funcionários públicos o atendimento das
reivindicações.
REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO
Hoje, no final da tarde, entidade que representa os
servidores têm reunião agendada com integrantes da Secretaria de Relações do
Trabalho do Ministério do Planejamento para tratar das demandas da Imprensa
Nacional, Arquivo Nacional, AGU, PECFAZ, PEC/ Cultura, Incra, Funai, DPRF,
DFMM, MEC, Mapa, MJustiça, Embratur, DPU, HFA, MRE e MTE. Na quinta-feira,
outra reunião, dessa vez para discutir a Lei 12.277/10 e outras demandas como a
Gacen, Gratificação Sesai e empregados públicos. O governo ficou de encaminhar
a agenda para tratar das reivindicações de outros setores.
EXTENSA PAUTA
A pauta de reivindicações dos servidores públicos federais
inclui melhora salarial, correção de distorções, paridade e definição de
data-base. "Mantemos nossa posição. Se não houver flexibilidade por parte
do governo, vamos decretar paralisação geral. Queremos mobilizar todos os
servidores", destaca Josemilton Costa, da Confederação Nacional dos
Trabalhadores no Serviço Público (Condsef). O Ministério do Planejamento, por
sua vez, alega que será difícil abrir o cofre em um momento de incertezas
econômicas e financeiras, diante do atual cenário internacional.