quarta-feira, 11 de julho de 2012

Com "pés e mãos atados", governo descarta reajuste até em 2013



BSPF     -     11/07/2012




De olho na "responsabilidade fiscal", o governo federal não deverá conceder reajustes aos funcionários públicos neste ano e nem no ano que vem. Pelo menos se a situação econômica continuar "preocupante", afirmam fontes do governo. Hoje, estima-se que 350 mil servidores federais estejam em greve, na maioria professores e funcionários de universidades.

O governo está "de pés e mãos atados" e os ministérios da Fazenda e do Planejamento não têm condições de conceder os ajustes, mas auxiliares da presidente Dilma Rousseff afirmam que a situação não é definitiva. Se houver uma recuperação de receita, o Executivo estuda atender às demandas dos trabalhadores por aumentos.

Nesta semana, em reunião com membros da Comissão Mista de Orçamento, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sinalizou que não haverá espaço no ano que vem para aumentos, porque a crise econômica está mais grave e sua resolução, demorando mais do que o previsto.

Miriam deixou claro que só aprova a "abertura para negociação" na Lei de Diretrizes Orçamentárias, se os parlamentares indicarem de onde partirão os recursos. No momento, o texto não prevê dinheiro para reajustes nem no ano que vem.

Na manhã desta sexta-feira, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, ponderou que o governo avalia as possibilidades de aumento "com muita preocupação" em relação à situação econômica.

"O governo segue analisando as possibilidades com muita preocupação em relação a economia e confiando na maturidade dos servidores que estão vendo o que está acontecendo no mundo todo nos temos que ter governo de responsabilidade. Esse assunto segue discutido e centralizado no Planejamento", disse.

Na avaliação do Planalto, segundo relatos, as greves mais delicadas são as que envolvem os funcionários da Receita Federal, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Polícia Federal. A paralização desses setores podem, dizem interlocutores do governo, provocar um "estrangulamento do Estado".

Fonte: terra


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