Blog do Josias
- 26/07/2012
Num instante em que 350 mil servidores públicos encontram-se
de braços cruzados, a ministra Ideli Salvatti, coordenadora política de Dilma
Rousseff, levou aos lábios o seguinte comentário:
“Nesse momento existe uma avaliação de que se deve focar e
usar os mecanismos financeiros disponíveis para proteger os mais frágeis. E
diante de uma crise econômica, os mais frágeis são os trabalhadores da
iniciativa privada, que não têm estabilidade.”
Aos ouvidos de um trabalhador de empresa privada, a corneta
de Ideli soa como lógica. Aos tímpanos do sindicalismo estatal, dominado pela
CUT, as palavras da ex-sindicalista soam como neoliberalismo tucano. Não convém
perguntar a Ideli sobre pesos e medidas. Ela talvez responda: manda um de cada.
Melhor evitar.