Lauro Jardim
Veja - Radar on-line
- 06/09/2012
Para evitar que categorias de servidores públicos voltassem
a fazer o país refém de uma onda de greves, a CCJ do Senado planejava votar, na
semana que vem, um projeto apresentado por Aloysio Nunes Ferreira para
regulamentar o direito de greve no funcionalismo.
O texto, revisado por Pedro Taques, determina a manutenção
do trabalho de, no mínimo, 60% dos funcionários nos serviços essenciais (saúde,
abastecimento de água e energia, transporte coletivo) e de 80% na segurança
pública.
Prestes a ser votada na CCJ, a proposta (se aprovada) seria
remetida diretamente à Câmara, mas antes que os senadores pudessem votar, o
projeto foi atropelado por dois requerimentos do petista Paulo Paim, que
solicitou o debate do texto também nas comissões de Direitos Humanos e Assuntos
Sociais do Senado.
A estratégia praticamente engavetou a discussão até que o
mesmo Paim, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, decida colocar a
proposta em votação.