BSPF - 18/08/2013
A greve dos
servidores do Dnit completa 55 dias sem previsão para chegar ao
fim. Os trabalhadores não aceitaram a proposta do governo federal, que ofereceu
reajuste de 15,8% dividido em três parcelas. “Nossa reivindicação é a
reestruturação das carreiras. Isso necessariamente passa por um reajuste
maior”, explica o analista administrativo Rodrigo Campelo Rodrigues, membro do
comando estadual de greve.
No Rio Grande do Sul, cerca de 60 trabalhadores, de um total
de 120, estão paralisados desde o dia 25 de junho. Devido a uma decisão do
Superior Tribunal de Justiça (STJ), o número de funcionários em greve não pode
exceder 50% do efetivo. Isso garantiu que obras como a construção da Rodovia do
Parque e a duplicação da BR 386 não fossem interrompidas. “Nessa semana,
conseguimos medir e faturar as medições de junho.
Não vejo, no momento, risco de paralisação (das obras) se realmente se confirmar o pagamento dessas faturas”, disse o presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas do Rio Grande do Sul (Sicepot-RS), Nelson Sperb Neto.
Não vejo, no momento, risco de paralisação (das obras) se realmente se confirmar o pagamento dessas faturas”, disse o presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas do Rio Grande do Sul (Sicepot-RS), Nelson Sperb Neto.
O governo trabalha com o prazo de fechamento da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO), que é de cerca de duas semanas, para conduzir
as negociações com os grevistas. Mas, de acordo com Rodrigues, a greve somente
irá chegar ao fim neste período se as demandas dos servidores forem atendidas.
“Isso não está condicionado ao fim da nossa greve”, observou. De acordo com
ele, os trabalhadores estão sem reajuste desde 2008. “O governo propôs pela
quarta vez a mesma coisa, que nós já havíamos rejeitado no ano passado, e não
agendou novas reuniões para negociar.”