Vera Batista
Correio Braziliense
- 12/02/2014
Em alusão ao dia mundial dos enfermos, agentes, escrivães e
papiloscopistas (EPAs) da Polícia Federal fizeram ontem uma paralisação
nacional de 24 horas, com o lema "Polícia Federal na UTI", a fim de
mostrar que a corporação está "doente". Em frente às superintendências
estaduais e no Distrito Federal, os policiais usaram máscaras, macas, soros e
balão de oxigênio para reivindicar melhores salários e condições de trabalho. E
eles prometem novos atos.
Jones Leal, presidente da Federação Nacional dos Policiais
Federais (Fenapef), argumenta que a categoria foi desvalorizada pelo governo.
Apesar da exigência de nível superior para ingresso na PF, os servidores ainda
têm remuneração de nível médio, explicou.
Equiparação
Os policiais querem que o Ministério da Justiça reconheça as
funções de inteligência, análise criminal, fiscalização e perícia de impressões
digitais. E pedem a equiparação salarial com oficiais da Agência Brasileira de
Inteligência (Abin) e com auditores da Receita. Dessa forma, os ganhos dobrariam,
pois os EPAs recebem, em início de carreira, R$ 7,5 mil, enquanto os oficiais e
auditores já começam com R$ 15 mil.
"O governo está há oito anos em operação tartaruga
contra nós. Um exemplo disso é que a segurança pública ainda não foi convocada para
a Copa. Vai ser difícil, em cima da hora, um treinamento específico para o
evento", reclamou Flávio Werneck, presidente do sindicato do DF
(Sindipol-DF). De acordo com a Fenapef, continuam em estado de greve servidores
de: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina,
Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará,
Roraima, Rondônia, Acre, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Paraíba,
Maranhão, Piauí e Rio
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