quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Servidores federais ameaçam fazer greve


Ivan Ventura
Diário de S. Paulo     -     06/02/2014




Assunto será discutido neste final de semana. A categoria exige o cumprimento de oito reivindicações

Foi lançada ontem, em Brasília, a campanha nacional salarial unificada dos servidores públicos federais.

O anúncio ocorreu durante um ato em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e contou com a participação de 31 entidades do FSPF (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais).

Além da campanha, os servidores decidem neste fim de semana sobre a possibilidade de greve geral.

No ato de ontem, os funcionários públicos federais pediram uma audiência com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Mas apenas uma comissão foi recebida pelo secretário das Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, e o chefe de gabinete da ministra, André Bucar.

Na reunião, os sindicalistas apresentaram oito reivindicações, sendo que a principal delas é a antecipação da última de três parcelas do aumento de 15,8% prometido pelo governo,  que começou a ser paga em 2013.

Eles também querem uma política permanente com reposição salarial; valorização do salário-base e incorporação das gratificações; cumprimento por parte do governo dos acordos e protocolo de intenções firmadas; compromisso do governo em não aprovar decisões que tirem direitos dos trabalhadores; retirada de projetos e demais medidas contrários aos interesses dos servidores públicos; supressão do artigo 76 da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que define prazo até agosto para encaminhar projetos de lei que reestruturam carreiras e concedem qualquer tipo de reajuste aos trabalhadores; e a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas.

Ao final do encontro, o governo se comprometeu a analisar os oito itens da pauta. Além disso, será analisada a possibilidade de uma reunião.

“Entregamos a pauta no ano passado e nada foi respondido. Hoje (ontem) voltamos a apresentar os mesmos itens para o governo. Eles dizem que vão responder até o Carnaval”, afirmou João Paulo Ribeiro, dirigente sindical da CSPB (Confederação dos Servidores Públicos do Brasil).

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