domingo, 10 de agosto de 2014

É melhor uma máquina pública enxuta ou obesa?


Jornal Opção     -     10/08/2014




Entre as aberrações que dificultam a vida dos brasileiros, a burocracia é uma das mais lamentáveis e que mais atrasa o dia a dia dos cidadãos. Para isso contribui o inchaço da máquina pública que os governos em seus três níveis promovem. A causa tem como raiz um sistema político-eleitoral aberto à coalizão sem critérios, que acaba descambando no ajeitamento de apaniguados.

Em nome da chamada “governabilidade” os vencedores das eleições vão expandindo a máquina pública ao infinito, o que alarga os canais de corrupção. O que o governo federal vem fazendo na última década mostra o equívoco desse caminho. O governo de Dilma Rousseff (PT) é o mais pródigo nesse departamento.

O descalabro promovido pela presidente petista é tamanho que o Brasil deve ser o recordista mundial — pelo menos entre os países considerados democracias maduras — no número de ministérios. São 39, contando as secretarias que têm peso e estrutura de ministérios.

Entre meias propostas e declarações de intenções um tanto vagas, já é possível saber que dois dos três principais candidatos à Presidência da República — a própria Dilma, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) — defendem uma estrutura mais enxuta no número de ministérios. Por outro lado, a presidente dá mostras de que, se for reeleita, não mexerá na estrutura inchada que ela montou.

Na semana passada, o tucano Aécio Neves defendeu a extinção de mais de uma dezena dos ministérios do atual governo federal. Ele sinalizou que pretende promover a fusão de pastas para enxugar a...



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