Revista Época
- 03/10/2014
Um levantamento inédito sobre o tamanho do funcionalismo
revela por que o Estado brasileiro funciona mal. Só cargos de confiança, há 600
mil...
Os gritos das manifestações de 2013 entraram nos discursos
políticos destas eleições.
A melhoria dos serviços públicos, mote maior das reivindicações das ruas, aparece com destaque nas falas dos principais candidatos. Uma pesquisa de abril do Instituto Data Popular mostra o tamanho da insatisfação: numa escala de 0 a 10, a educação recebe nota 4,6, a segurança nota 3,6, e a saúde 3,7 – esta, apontada como a principal preocupação do brasileiro, na pesquisa Visão Brasil 2030, feita por nove grandes organizações não governamentais.
A melhoria dos serviços públicos, mote maior das reivindicações das ruas, aparece com destaque nas falas dos principais candidatos. Uma pesquisa de abril do Instituto Data Popular mostra o tamanho da insatisfação: numa escala de 0 a 10, a educação recebe nota 4,6, a segurança nota 3,6, e a saúde 3,7 – esta, apontada como a principal preocupação do brasileiro, na pesquisa Visão Brasil 2030, feita por nove grandes organizações não governamentais.
Os postulantes à Presidência costumam tratar de maneira vaga
a prestação dos serviços públicos. É “prioridade” na campanha de Dilma Rousseff
(PT), “requer mais eficiência” para Aécio Neves (PSDB) e tinha de passar por
“ganhos de produtividade” no discurso incorporado por Marina Silva (PSB). Não
haverá melhoria fácil. Quaisquer mudanças relevantes, como diminuir o número de
cargos ocupados por indicação, demitir funcionários ruins, contratar melhor e
conter o gasto com aposentadorias, exigirão cooperação entre os Três Poderes. E
resultará em confronto com um ou vários grupos de funcionários públicos – um
terreno espinhoso em que sindicalistas e grupos políticos defendem interesses e...
Leia a íntegra em Brasil gasta demais com funcionários públicos