ALESSANDRA HORTO
O DIA - 23/11/2014
Falta de conhecimento é apontada como uma das principais
causas para a adesão em ritmo lento
Rio - A falta de cultura financeira e previdenciária no país
é apontada como uma das principais causas para a adesão em ritmo lento dos
servidores públicos federais às fundações de previdência complementar. Desde a
regulamentação planos, em 2013, os funcionários que recebem acima do teto do
INSS, de R$ 4.390,24 e desejam ter aposentadoria condizente com a remuneração
atual, têm que contribuir para o Funpresp (Fundação de Previdência Complementar
do Servidor Público Federal).
No Poder Executivo Federal, 23.147 servidores ingressaram
após o dia 4 de fevereiro de 2013, data da instituição da fundação, e recebem
acima do teto do INSS. Até o início de novembro foram registradas 7.332 adesões
(31,6%). Apesar do ritmo desacelerado, a Funpresp-Exe informou que está próximo
de atingir a meta de 2014, de 7.800 e que, portanto, está dentro da
expectativa.
No Poder Judiciário, foram 3.963 posses, das quais 2.467
foram de novos servidores, que são o público-alvo da Funpresp-Jud. No início de
novembro foram registrados 1.009 participantes (40,9%).
Segundo a Funpresp-Jud, o percentual de adesão dos novos
servidores ainda se encontra em patamares abaixo das expectativas por
desconhecimento dos servidores. A Funpresp-Jud informou ainda que pesquisas são
constantemente divulgadas e comprovam que a maioria dos brasileiros gasta mais
do que ganha e não se preocupa com o futuro previdenciário.
Atualmente, o patrimônio total da Funpresp-Jud é de R$ 28,5
milhões, sendo R$ 3,6 milhões do plano de benefícios e o restante do aporte
inicial. São 98 patrocinadores no total — tribunais do Poder Judiciário
Federal, todos os ramos do Ministério Público da União e...
Leia a íntegra em Previdência complementar dos servidores públicos federais ainda é tabu