quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Funcionalismo do Executivo e Judiciário tem propostas alternativas


Alessandra Horto e Hélio Almeida
O Dia     -     05/08/2015




Os servidores do Executivo e do Judiciário federais em greve iniciaram conversas para discutir propostas alternativas de reajuste. No caso da Justiça, o pessoal pede aumento médio de 56%, mas a possibilidade de 40% é cogitada e precisa ser detalhada. Já o funcionalismo do Executivo que reivindica 27,3% fez contraproposta de 19,7% em única parcela para 2016. São tentativas de conseguir negociar com o governo, que oferece 21,3%, em quatro anos, para os dois segmentos do serviço público.

Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Ministério do Planejamento se reuniram na segunda-feira para discutir a nova proposta para os funcionários, que em seguida seria levada a diretores de tribunais superiores. Segundo nota da pasta e do STF, as conversas continuam, mas ainda não há decisão final. Coordenador da Fenajufe, Roberto Ponciano diz que a proposta precisa ser analisada. “Ela ainda não foi apresentada, surgiu em grupo de discussão, mas pode ser algo em cima desse percentual (40%)”, afirmou.

Vice-presidente do Andes-SN, Marinalva Oliveira disse que o estudo da contraproposta (19,7%) mantém a defesa do acordo anual e de reposição das perdas inflacionárias do último período. “O estudo trata da mesa geral de negociação e será avaliado antes de ser apresentado”, explicou.

A defesa dos novos percentuais para contraproposta feita pelos sindicatos dos servidores federais ganha força hoje e amanhã em Brasília. Um ato pretende pressionar a União para abrir a negociação. O encontro também vai tentar dialogar com parlamentares para derrubar o veto da presidenta Dilma ao projeto que estabelecia reajuste do Judiciário.

O governo tem até 21 de agosto para enviar ao Congresso os projetos de lei decorrentes dos acordos. Na última reunião, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse que o prazo poderá ser adiado em uma “situação limite”. O último acordo, firmado em 2012, concedeu 15,8% em três anos para as duas categorias.


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