BSPF - 16/08/2015
Com mais de 90 dias de discussão, as negociações entre
governo federal e o conjunto do funcionalismo público ainda não avançaram. A
expectativa é de que seja dada uma resposta à pauta de reivindicação dos
servidores na semana que vai de 17 a 21 de agosto.
“Esperamos que o governo nos chame para uma reunião nessa
semana, onde poderá ser apresentada uma resposta à nossa proposta de 19,07% a
mais nos salários, índice que recompõe o poder de compra perdido nos últimos
seis anos”, afirma o coordenador da Condsef (que representa a maior parte dos
servidores do Executivo federal), Sérgio Ronaldo.
Os servidores federais do Executivo no DF realizarão
assembleia dia 19, às 12h30. A pauta do encontro é variável. “Se o governo
chamar o conjunto dos servidores para negociar antes do dia 19, a avaliação
desse encontro será nossa pauta. Agora, caso não haja reunião com o governo até
dia 19, discutiremos nossas próximas estratégias de luta”, explica a assessoria
do Sindsep-DF.
Já na educação pública superior, continua a greve deflagrada
no dia 28 de maio. De acordo com a Fasubra, federação que representa os
técnico-administrativos das universidades federais, o movimento paredista
continua forte em todo o país. A categoria vem trabalhando a pauta específica
junto ao Ministério da Educação em reuniões que abordam questões como, por
exemplo, o turno contínuo de trabalho (30 horas). Segundo a federação, os
avanços quanto à pauta específica em pontos que não interferem no orçamento
ainda são tímidos.
Os servidores da carreira da seguridade social continuam em
greve no Distrito Federal, iniciada no dia 13 de julho. Das 19 agências da
Previdência na capital e no entorno, 2 estão totalmente paralisadas e 6
realizam atendimento parcial.
No Judiciário, o movimento paredista iniciado em junho
também indica continuidade. No dia 18, os servidores deste Poder, em todo o
Brasil, realizarão paralisação 24 horas. No mesmo dia, na Praça dos Três
Poderes, haverá ato e vigília pela aprovação do PLC 28, que concede o reajuste
salarial à categoria. O projeto foi vetado pela presidente Dilma Rousseff e
está novamente no Senado para votação em sessão conjunta.
Fonte: CUT Brasília