HENRIQUE MORAES
O DIA - 23/01/2014
São 583 oportunidades para o Instituto Nacional do Câncer e
outras 143 para Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Salários chegam a
R$ 11 mil
Rio - Dois concursos públicos que, juntos, vão abrir 726
oportunidades foram autorizados para este ano: do Instituto Nacional do Câncer
(Inca), no Rio de Janeiro, com 583 vagas e da Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (Antaq) com 143. Ambos para os níveis Médio e Superior.
Os dois institutos tiveram seus pedidos atendidos ontem pelo
Ministério do Planejamento, que teve esta semana o aval da presidenta Dilma
Rousseff para liberar até 47.112 vagas de seleções, ao longo de 2014, com a
aprovação da Lei Orçamentária Anual, publicada terça-feira, no Diário Oficial
da União.
No caso do Inca, a distribuição das oportunidades pelos
cargos foi feita da seguinte maneira: para Nível Médio/Técnico, são 174 vagas
para técnico em Ciência e Tecnologia, e 32 para assistente na mesma área. Já
para o Ensino Superior, são 25 chances para pesquisador, 276 para tecnologista
júnior e 76 para analista. O certame visa a substituição de terceirizados pela
Fundação Ary Frauzino.
Os rendimentos iniciais para funções de técnico e assistente
são de R$ 2.702,11. Já nos cargos de Nível Superior — tecnologistas e analistas
— terão vencimentos iniciais de R$ 4.908,53.
Já para a Antaq, os cargos estão divididos entre 52 vagas
para especialista em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários, 17 para
analista administrativo, 55 para técnico em regulação e 19 para técnico
administrativo, todos na mesma área. As duas primeiras funções exigem Nível
Superior, e as duas últimas, Nível Médio. A remuneração inicial oferecida pela
agência varia de R$ 5.791,25 (técnico administrativo) a R$ 11.776,90, para
especialista.
As portarias que autorizaram os concursos estipulam prazo de
seis meses para a publicação dos editais, ou seja, até 22 de julho deste ano.
Todavia, devido ao ano eleitoral, a divulgação deve ocorrer de forma
antecipada, para que o processo seletivo seja homologado até 5 de julho, e o
órgão possa nomear os aprovados ainda este ano.
A candidata Adriana Rezende, de 33 anos, que vai estudar
para o Inca, diz que sua estratégia será enfatizar as matérias básicas enquanto
não sai o edital. “São conteúdos mais difíceis de mudar”, planeja Adriana que
estuda junto com Fabiana Cinalli, de 32, e Rafael Nogueira, de 28.
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